Kung Fu

功夫, Gōng Fu em algumas traduções significa trabalho árduo ou habilidade e méritos adquiridos ao longo de muito tempo através de esforço e dedicação.

kung Fu ou Wushu?

Embora o termo Kung Fu seja amplamente conhecido, o nome original para as artes marciais chinesas é Wushu — que, em uma tradução literal, significa "arte da guerra". O termo Kung Fu só se popularizou no ocidente por causa dos filmes e da cultura pop, mas, na verdade, ele descreve a habilidade, a dedicação e o trabalho árduo necessários para se dominar qualquer área, seja uma luta, um ofício ou uma arte. Em nossa escola, valorizamos a essência de ambos os termos: a disciplina do Wushu e a maestria do Kung Fu.

Além de uma arte marcial, o Kung Fu é uma jornada de autodescoberta. Aqui, unimos essa tradição chinesa com a aprendizagem ativa e a metacognição para que você não apenas memorize movimentos, mas também entenda o "porquê" de cada técnica. Você vai desenvolver não só sua força e agilidade, mas também a capacidade de aprender a aprender, aplicando o que você domina em todas as áreas da sua vida.

Através do automonitoramento e da autorregulação, você vai aprimorar sua técnica e, principalmente, sua mente, construindo uma disciplina que transcende o local de treino. Convidamos você a entender como seu corpo e mente funcionam juntos, construindo uma base sólida de conhecimento e habilidade que se aprimora a cada treino.

Shaolin: a Raíz do Nosso Estilo

O nome Shaolin (floresta) refere a uma das nove escolas históricas que moldaram as artes marciais chinesas. O estilo que praticamos, o Shaolin do Norte 北少林 (běishàolín/bak siu lum), é um dos sistemas desenvolvidos no famoso Templo Shaolin situado na província de Henan ao norte da China.

Conhecido por suas técnicas dinâmicas, que combinam agilidade e força, o estilo Shaolin do Norte é frequentemente comparado a uma dança fluida e poderosa. Caracterizado por seus chutes altos, saltos e movimentos acrobáticos, esse estilo treina o corpo de forma completa, aprimorando a flexibilidade, a força e a coordenação.

Em nossa prática, honramos essa herança ao focar não só na execução das 10 formas de mão e das armas tradicionais que compõe o currículo, mas na metacognição — o processo de entender como seu corpo e mente trabalham juntos para dominar essa arte secular. É um caminho de autoconhecimento que vai além da técnica.

Aqui, o tempo é investido não só no movimento, mas na consciência. Usamos a metacognição para te guiar, ajudando a refletir sobre cada passo, cada chute, e como eles se conectam. Você vai desenvolver não só a técnica do Shaolin do Norte, mas também a habilidade de analisar seu próprio desempenho e corrigir seu curso, dominando a arte de aprender e de evoluir.

Galeria

Portifólio do professor Diego Proença.